O Grindr ganhou um processo no tribunal federal dos EUA de apelações. O júri entendeu que um jovem gay não poderia processar o aplicativo por negligência e problemas emocionais causados por seu ex. Por vingança, ele usava a ferramenta para compartilhar as fotos e endereços do rapaz por meio de um perfil falso.
Residente de Nova York, Matthew Herrick chegou a ter cerca de uma dúzia de homens por dia em seu endereço à procura de sexo Cansado, ele abriu 14 boletins de ocorrência na polícia e entrou com um processo contra o app em 2017.
Os perfis falsos mostravam fotos semi-nuas de Herrick, e alegavam que ele queria sexo violento e desprotegido, orgias e drogas.
O júri, através de três juízes, decidiu que Herrick não poderia processar o aplicativo por negligência. O advogado de Herrick, Tor Ekeland, defendeu o posicionamento do seu cliente.
“O que aconteceu com Matthew não é um incidente isolado. Aplicativos estão sendo usados para perseguir, estuprar e matar. Sob a leitura do tribunal do [1996 Communications Decency Act (CDA), que normalmente protege sites e aplicativos móveis de serem legalmente responsáveis pelo conteúdo postado por seus usuários.], grandes empresas de tecnologia não têm responsabilidade de fazer nada sobre isso, mesmo se eles sabem que isso está acontecendo. O Congresso precisa alterar este estatuto.”, afirmou ele ao Queerty acrescentando que vai recorrer da sentença.