O senador de Minas Gerais, Rodrigo Pacheco (DEM), recebeu elogios da Aliança Nacional LGBTI+, rede de entidades de promoção de direitos e cidadania à população LGBTI, após ele aceitar trabalhar no gabinete de número 24, no Senado Federal.
Para quem não sabe, desde 2014 a sequência de gabinetes do Senado é pulada, sem explicação alguma, do número 23 para o 25. Portanto, no início de seu mandato, o senador resolveu reassumir o gabinete de número 24. Inclusive, o caso da ausência do número chegou a ser pauta do programa Fantástico, da TV Globo.
“Vinte e quatro é apenas um número que, por acaso e por questões culturais, vem carregado de estigma e preconceito contra os homossexuais. Não é este número que precisa ser eliminado, e sim a cultura LGBTIfóbica”, escreveu o presidente da Aliança Nacional LGBTI+, Toni Reis, em uma carta a Pacheco.
Após assumir o mandato, o senador chegou a se pronunciar sobre o caso no Twitter e deixou claro que pouco importa a numeração, o seu gabinete iria funcionar normalmente como qualquer outro.
“O 24 tinha misteriosamente deixado de existir anos atrás, mas agora foi restabelecido o número correto. Enfim, o gabinete estará pronto a servir o povo de Minas Gerais e do Brasil, com eficiência e sem qualquer discriminação”, escreveu.