Durante o sínodo, nos dias 4 e 5 de novembro, a Igreja Reformada do Cantão de Vaud (EERV), na Suíça votou a favor de se unir às outras Igrejas protestantes que fazem parte da Igreja Evangélica da Suíça, com a intenção de “oferecer benção para o casamento gay”. Para que essa benção da união homoafetiva acontecesse a igreja optou pela alteração de sete artigos de seu regulamento.
Veja também:
A nova lei que se rege possibilita que homens do mesmo sexo se casem e tenham direito legal também na adoção de crianças.
“Cláusula de consciência” é a cláusula que foi discutida no sínodo para os ministros que se negarem a abençoar um casamento LGBTQIAPN+. Com o descumprimento de tal tarefa, será substituído por outro ministro que realizará a cerimonia e assumirá o seu papel.
Foi discutido o que aconteceria caso o ministro decidisse não realizar a cerimônia, de acordo com o site de notícias suíço Reformes.ch, há um estudo jurídico da Universidade de Basel que diz que “processos criminais contra pastores que se recusam a abençoar casamentos gays, não podem ser totalmente excluídos no futuro”.
Os protestantes em Vaud eram minoria e após a decisão de abençoar casamentos gays, o grupo evangélico Gathering se opôs a decisão. Para eles essa benção é uma forma de “afastamento da compreensão biblica do casamento”.
Hoje na Suíça, primeiro você se casa perante as autoridades civis, após isso acontece a cerimônia na igreja. Já em outros países europeus é combinado entre a igreja um casamento civil.