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Homem com H, cinebiografia de Ney Matogrosso, se tornou um dos maiores êxitos do cinema nacional de 2025, tendo permanecido em cartaz nos cinemas, e, mais recentemente, no catálogo da Netflix.
O filme estreou na plataforma de streaming no último dia 17 de junho, e, em apenas quatro dias, a produção estrelada por Jesuíta Barbosa, com direção de Esmir Filho, alcançou ao topo da lista de mais assistidos. Todavia, sse sucesso estrondoso também aponta um erro de planejamento cometido pela equipe de produção e direção do filme.
De acordo com o colunista Valmir Moratelli, da revista Veja, Homem com H ainda possuía fôlego para continuar nas telonas, atraindo, assim mais pessoas às salas de cinema. A estratégia, por sua vez, pode ocasionar uma queda na demanda.
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“Assim que foi anunciado na plataforma, claro, seu número de bilheteria foi reduzido drasticamente. É mais um exemplo de como as plataformas de streaming impactam diretamente a frequência do cinema nacional. Se ainda tinha milhares de espectadores indo por dia às salas, num marketing de boca a boca espontâneo e pró-filme, por que então se resolveu lançá-lo de imediato na Netflix? Não faz sentido algum”, declarou o jornalista.
“O que só reforça como uma escolha errada na ânsia de um contrato pode influenciar negativamente os números do audiovisual brasileiro em um ano repleto de tão boas notícias. É pena”, apontou.
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