O músico Júnior Lima, que iniciou a carreira junto com a sua irmã Sandy, quando ainda era criança, lembrou da superexposição da mídia e também de todos os boatos que cercavam a vida da dupla em entrevista para PC Siqueira, Rafinha Bastos e Cauê Moura no Canal do YouTube Ilha dos Barbados, na qual lembrou da época em que tinha a sexualidade posta em dúvida.
“As coisas mudaram muito, antes você passava pela imprensa para poder chegar nas pessoas. Tudo tem seu lado bom e ruim, tinham aquelas manchetes sensacionalistas com um repórter mais malandrão, com uma maldade e malícia que nem eu e nem a minha irmã tinham. A gente pagou caro por isso muitas vezes. Eu era tachado como viado e a minha irmã era a virgem do Brasil, por causa de uma entrevista de vacilo, quando você não vê a maldade no que o cara está falando”, contou ele.
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Com isso, Lima lembrou que recebeu orientações do seu pai, o cantor sertanejo Xororó, para não ter uma entrevista mal interpretada. “Por uma lado foi ótimo, por outro foi ruim porque fiquei meio preso. Tentava dar uma entrevista mais concisa possível”, ponderou.
Apesar da carreira precoce, Júnior garante que o desejo para entrar na música partiu dele e de Sandy. “Desde criança via meu pai sair arrumado para trabalhar e eu lembro que quando ele colocava a roupa eu o chamava de Xororó, tinha um negócio meio de super-herói, tirou a roupa do Clark Kent e está indo trampar, saca? Na época, ele acompanhava o Balão Mágico e o Trem da Alegria, foi aí que percebeu que criança também poderia cantar, daí ele e Sandy enchiam o pai para liberarem a ideia dos dois poderem trabalhar com música também”, lembrou.