(foto: Reprodução/Instagram)Sandie Peggie
O Tribunal do Trabalho da Escócia decidiu que a enfermeira escocesa Sandie Peggie saiu parcialmente vitoriosa após ter sido afastada do trabalho por se recusar a dividir um vestiário com uma médica transexual.
O tribunal definiu que o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS Fife, na sigla em inglês) cometeu assédio contra a profissional de saúde por ter cometido afastamento do trabalho contra ela. A suspensão se deu após a enfermeira ter se negado a dividir um vestiário com a médica Beth Upton, alegando que a profissional era “um homem biológico em um espaço para mulheres”.
Todavia, foram rejeitadas todas as acusações de Sandie Peggie contra a médica Beth Upton, que foi acusada de assédio moral e sexual contra a enfermeira. A Corte afirmou que pessoas transexuais “não representam um risco maior” ao dividir um vestiário no espaço de trabalho com uma pessoa cisgênero.
Na mesma decisão, o tribunal afirmou que é “totalmente genuína” a preocupação da enfermeira “de que uma pessoa que ela considerava do sexo masculino estivesse entrando em um espaço que ela considerava privado para pessoas biologicamente femininas”.
A Justiça compreendeu que a NHS Fife assediou Peggie ao não revogar provisoriamente a permissão de Beth Upton para usar o vestiário feminino, “até que uma solução mais definitiva fosse encontrada”. A investigação também compreendeu que o conselho de saúde demorou para apurar as denúncias contra a enfermeira.

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