Uma ex-professora da Universidade de Oklahoma, nos EUA, ganhou uma indenização milionária no processo que movia contra a instituição na qual trabalhou, após ser vítima de transfobia.
A justiça condenou a entidade a pagar cerca de US$ 1.165.000 (o equivalente a R$ 3 milhões) para Rachel Tudor, no caso que corria desde 2011, e teve a sua última instância decidida no último dia 20 de novembro.
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A professora acusou a universidade de ter lhe negado a sua identidade de gênero, desde que ingressou no emprego, sem ter respeitado o seu nome social tanto em documentos e até entre os títulos e no tratamento entre funcionários e direção. Ela também foi impedida de dar aulas vestindo roupas femininas e de usar o banheiro feminino.
A sentença foi deferida através da lei que protege as pessoas contra a discriminação sexual, já que as normas que estendiam a questão de gênero, inclusas pelo procurador geral da ação em 2014, foram derrubadas com a entrada do governo Trump. Apesar dos percalços, Rachel recorreu da ação e conseguiu parecer favorável.