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Linn da Quebrada faz crítica a Pedro Bial por fala considerada transfóbica

Linn criticou Bial por se referir às mulheres trans usando o pronome masculino.

Publicado em 24/05/2021

A atriz e cantora Linn da Quebrada, de 30 anos, usou suas redes sociais para fazer uma crítica a fala do apresentador Pedro Bial (63), considerada transfóbica. No programa Conversa com Bial na última quinta-feira (20), o mesmo entrevistou o ex-jogador de futebol Ronaldo, e relembrou o episódio quando Ronaldo teria se envolvido com algumas travestis, que trabalhavam como prostitutas, em 2008. 

A crítica de Linn da Quebrada em relação ao jornalista, é que Bial se referiu às mulheres usando o pronome masculino. Sendo assim, a mesma foi até as redes sociais e escreveu: “É um absurdo. Mesmo depois de ter entrevistado a mim e ter acesso a tanta informação, ainda assim, o Bial se permitir erros tão irresponsáveis e cruéis com nossos corpos. Uma transfobia que corrobora com todo processo de marginalização ligado às nossas identidades. Inadmissível“.

Além de criticar a fala do apresentador, a artista também repostou uma publicação da pedagoga e assessora parlamentar Ana Flor em seu Twitter, que diz: “O Pedro Bial é visto como um intelectual por muitas pessoas. Estamos em 2021, e esse mesmo Pedro Bial está tratando as travestis no masculino, em seu programa de TV, numa entrevista com o Ronaldo. É cansativo ter que repetir que toda travesti deve ser tratada no feminino.”

Continua: “Não consigo gostar do Ronaldo. Principalmente quando percebo que ele parece manipular, para ficar evidência, o fato de já ter saído com algumas travestis. É terrível! Ele fala como se fosse o fim da vida dele. Pura transfobia. Chega a doer os ouvidos. Desde 2008 Ronaldo sustenta, de alguma maneira, essa narrativa transfóbica. Eu tinha 13 anos, e o Ronaldo contava essa história. Hoje, estou com 24, e Ronaldo segue contando a MESMA história e contribuindo para um processo de marginalização das travestis“. 

A imprensa brasileira adora reiterar essa história. É muito fácil falar das travestis nesse sentido. Replicar, de diferentes formas, esse lugar de margem. Nossa, tenho uma repulsa dessa história e do conto que ela se tornou no Brasil. Eu tenho certeza que muitas pessoas que me seguem também cresceram sabendo dessa história do Ronaldo. Né? Que ele saiu com as travestis, e conta até hoje como se fosse o castigo eterno da vida dele. Um suco de transfobia com sobremesa de exibicionismo“, conclui o texto da pedagoga.

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