Na quarta-feira (13), o Supremo Tribunal Federal (STF) irá julgar, após adiamentos, um processo que pretende criminalizar a homofobia. Caso o resultado seja positivo, a prática de LGBTfobia será tipificada no código penal e terá o mesmo peso que o crime de Racismo. Na segunda-feira (11), o pastor e deputado federal Marco Feliciano se manifestou sobre o assunto.
Por meio do Facebook, ele deu sua opinião. “A mais nova estratégia para acabar com a liberdade de expressão e religiosa será julgada no STF no dia 13/02. a ADO 26 que torna QUALQUER tipo de “HOMOFOBIA” crime de racismo! a nova PL122!”, escreveu Marco Feliciano.
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A imagem vem com “Fim da liberdade religiosa!” escrito em vermelho, em letras garrafais. A ação a ser julgada foi protocolada pelo Partido Popular Socialista (PPS), em 2013. “Todas as formas de homofobia e transfobia devem ser punidas com o mesmo rigor aplicado atualmente pela Lei de Racismo, sob pena de hierarquização de opressões decorrente da punição mais severa de determinada opressão relativamente a outra”, diz o texto de justificativa.
Reações
Nos comentários da postagem de Feliciano, a teoria manifestada pelo pastor é refutada por várias pessoas. “Aaaah o amor cristão. Quanto mais o tempo passa tenho certeza que “Jesus” nem voltará… Nem ele quer ficar perto de vocês“, diz um comentário que acumula mais de três mil curtidas.
“Primeiro que não será crime de racismo, mas sim, terá o mesmo peso que o mesmo. Agora, quanto a liberdade de expressão e religiosa, enquanto sua liberdade não afetar diretamente à liberdade do outro nada vai te acontecer. Agora se usar da sua liberdade para atacar e prejudicar o outro por ele ser quem é, aí sim terá com o que se preocupar”, diz outro.
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“E outra, fale o que quiser no seu templo ou na sua casa. Onde é público TODOS tem que ser respeitados e não discriminados por algo que ALGUMAS religiões falam ou acreditam. Crer, concordar, discordar, é seu direito, fazer a vida das pessoas um INFERNO por causa da sua fé em espaço PÚBLICO é errado e é preconceito”, acrescentou um terceiro.