O primeiro turno das eleições para presidente já se avista no horizonte e, até o momento, o cenário que se projeta não é dos melhores para a comunidade LGBT. Neste ano em que o movimento social LGBT completa 40 anos de história de luta por reconhecimento, é imperativo que elejamos políticos comprometidos com as causas dessa população.
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Como já mostramos aqui, os presidenciáveis Ciro Gomes (PDT) tem várias propostas para a comunidade LGBT, enquanto Jair Bolsonaro (PSL) não tem nenhuma proposta concreta para essa população, aliás, o ex-deputado sequer menciona a sigla “LGBT” em seu plano de governo.
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Hoje, analisaremos as propostas de Marina Silva (Rede), que em 2014 causou polêmica ao propor políticas afirmativas para essa comunidade, mas após a pressão de evangélicos recusou de sua decisão.
Em seu projeto de país caso vença o pleito de 2018, Marina traz propostas vagas e sem um direcionamento específico, mas que configuram um avanço em seu histórico político voltado para essa população, principalmente quando comparado ao pleito anterior.
Se eleita, a postulante da Rede comprometeu-se com a ampliação dos serviços de saúde e atendimento integral às necessidades dos LGBTI; a promover políticas para garantir o respeito e o exercício pleno da cidadania por LGBTIs – dentre os quais destaca-se sua posição em relação aos direitos de união civil homoafetiva, que hoje é legalizada no Brasil por resolução do Conselho Nacional de Justiça e do Supremo Tribunal Federal.
MarinaSilva também pretende atuar no tratamento igualitário em casos de adoção por pais homossexuais. Você ler todo o projeto da candidata clicando aqui.