Mário Frias, ex ator escolhido para assumir a secretaria de cultura após a desastrosa passagem de Regina Duarte pela mesma pasta, declarou que seguirá a “linha estética do patrão” (Bolsonaro) em sua gestão: “Não adianta: o patrão quer uma linha estética. E essa linha estética vai ser privilegiada”.
Lembramos que no mesmo pronunciamento, o atual secretário também atacou a classe artística, que vive situação de penúria, chamando R$ 600 reais de esmola. A censura ao conteúdo LGBT tem sido pauta constante do Governo Bolsonaro, que, em agosto de 2019, suspendeu o edital que havia selecionado séries de temática LGBTs para TV aberta.
Anteriormente, o governo censurou projetos de forma arbitrária deixando claro que a Agência Nacional do Cinema não liberará mais verbas para produções com temas LGBT: “Conseguimos abortar essa missão”, comentou Bolsonaro na ocasião.
Em 17 meses, Mário Frias é o quinto secretário da Cultura, após figuras esdrúxulas e reacionárias como Regina Duarte e Roberto Alvim. Suas declarações LGBTfóbicas se dão justamente em junho, conhecido como o mês do orgulho LGBT.
Recentemente, Mario Frias se viu em polêmica na capa da Folha em que aparece nu com a legenda “O novo homem do presidente“, frase a capa homofóbica sem finalidade elucidativa nenhuma.