A decisão do Ministério da Justiça que foi publicada no início deste mês, fez com que o Procon-SP endurecesse a fiscalização em estabelecimentos gays depois que a medida determinou que os preços para homens e mulheres passassem a ser iguais. Também contrária a decisão da justiça, a ABRASEL (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) entrou com uma ação civil pública questionando a medida e sugerindo o preço mais baixo para homens visa estimular o consumo.
“Homens ganham mais e a média de idade deles é mais alta na noite. A diferença não é discriminativa”, defende Percival Maricato, presidente da entidade. A associação alega que há excesso de intervenção do estado em uma atividade empresarial.
“Daqui a pouco vão obrigar a entrada de mulher em sauna gay”, declarou Welton Trindade, autor do questionamento ao Procon.
FONTE: Mônica Bergamo (FOLHA DE SP)