Diego Ferraz conquistou o título de 'O Maior Leiteiro do Brasil' ao produzir 10ml de leite na Festa da Ordenha do Dédalos Bar
Com a marca de 10 ml de sêmen ejaculado em um concurso ao vivo no Dédalos Bar, o motorista de aplicativo e criador de conteúdo adulto Diego Ferraz garantiu o título de Maior Leiteiro do Brasil. O recorde de Ferraz, no entanto, continua imbatível: o último vencedor do evento alcançou 7,5 ml, ficando bem abaixo do volume histórico.
Conhecido nas redes como @dyegoferrazonly, Diego Ferraz conquistou o público na Noite da Ordenha, um concurso que celebra a liberdade sexual e o desejo masculino. O evento, nada convencional, acontece em um dos bares LGBTQIA+ mais tradicionais de São Paulo.
A média de sêmen ejaculado por um homem geralmente fica entre 2 ml e 5 ml. Diego, no entanto, alcançou o dobro disso. E o mais surpreendente: ele atingiu essa marca sem nenhuma preparação especial, mesmo tendo se masturbado na noite anterior ao concurso.
“Eu tinha ejaculando na noite anterior, então nem deu tempo de acumular. Foi no impulso mesmo, e mesmo assim cheguei aos 10 ml.” — contou, com naturalidade.
Mesmo com a realização da segunda edição do concurso em 2025, ninguém conseguiu ultrapassá-lo. O novo vencedor, o artista plástico Bob Hasts, de 41 anos, atingiu 7,5 ml, uma marca expressiva, mas que não foi suficiente para desbancar o Diego.
“É surreal. Saber que meu corpo foi além do esperado e que até agora ninguém chegou perto me dá uma sensação de ‘rei do leite’. Levei isso como um troféu mesmo — e parece que vou continuar no topo por mais um tempo.”
Uma descoberta por acaso (ou destino?)
Diego contou, durante a entrevista ao Observatório G, que descobriu o concurso da Noite da Ordenha após ver uma postagem do Dédalos Bar no X.
“Vi a publicação e achei curiosa. Tirei print e postei nos stories do Instagram com a frase: ‘Acho que chegou a minha vez’, rindo, claro. Era meio na brincadeira, mas quando percebi que as inscrições estavam quase no fim, resolvi participar.”
Apesar de o recorde ter sido conquistado de forma aparentemente espontânea, Diego já tinha consciência do potencial de seu corpo para a competição
“Já tinha medido antes do concurso. O resultado ficou entre 10 e 11 ml. Então, eu já tinha uma noção de que produzia bastante.”
Como funciona o concurso?
Embora o concurso possa parecer estranho à primeira vista, o processo é bastante direto e transparente para os participantes", conta Diego.
“A gente fica todos juntos no palco, um ao lado do outro. Quando o sinal é dado, começamos a nos masturbar na frente de todo mundo. Cada um goza no seu potinho e, depois que todos terminam, é feita a coleta dos potes e a medição.”
Diego explicou, em entrevista, que a avaliação do concurso é pública, sem a presença de jurados, e realizada logo após a coleta.
“A medição é feita na frente de todo mundo, num copinho com marcações em mililitros. É uma contagem aberta e clara para todo o público.”
O pós-concurso: fama, fetiche e profissionalização
Diego disse, na entrevista, que a grande repercussão do evento o fez repensar a sua relação com o conteúdo que ele produz.
“Antes do concurso, eu produzia conteúdo de forma esporádica, como um hobby. Depois disso, ficou mais profissional, e a procura cresceu muito — até hoje segue aumentando.”
A fama trouxe a Diego não apenas curiosidade, mas também a desconfiança de alguns. Eles questionam abertamente o volume de sêmen que ele afirma produzir.
“Não chegaram a me pedir diretamente para gozar só pra medir, mas sempre tem alguém querendo comparar ou duvidar. Tenho exames que comprovam essa quantidade, inclusive espermograma clínico.”
Questionado sobre ter se tornado fetiche para muitas pessoas, Diego também foi perguntado sobre seus próprios fetiches. Ele respondeu prontamente, sem demonstrar qualquer constrangimento.
“Além do fetiche do leite, que virou minha marca, eu gosto de pés. Não tenho um fetiche muito específico, mas esses dois mexem bastante comigo.”
À medida que a conversa se aprofundava em temas mais íntimos, Diego foi perguntado sobre o lugar mais inusitado onde já fez sexo. A resposta veio prontamente
“Na rua. Já gravei muitos vídeos assim, e isso acabou virando algo que meu público adora — especialmente por juntar o risco da exposição com a intensidade da gozada em público.”
Pressão ou performance?
Em um outro momento da entrevista, Diego foi perguntado se sentia alguma pressão durante o sexo ou em suas performances ao vivo. Ele respondeu prontamente:
“Nas relações pessoais, não me sinto pressionado a gozar muito. Isso acontece naturalmente. Mas nos shows interativos, nas casas noturnas, o público espera uma performance. Aí sim existe uma cobrança maior.”
Corpo, prazer e liberdade
O caso de Diego Ferraz mostra que sexualidade e expressão corporal podem — e devem — ser vividas sem vergonha. Seu protagonismo em um concurso abertamente erótico, aliado ao respeito e à leveza com que fala sobre seu corpo, inspira uma discussão mais ampla sobre liberdade sexual, identidade e prazer.
Com 10 ml de sêmen e zero receio de ser quem é, Diego segue no topo. E, até segunda ordem, o trono é dele.