A Oasis produziu um relatório (clique aqui para ler em inglês) onde conta que perceberam que a igreja tem desempenhado uma influência negativa para a saúde de lésbicas, gays e bissexuais.
Em entrevista ao Telegraph, o reverendo Stephen John “Steve” Chalke disse: “Vamos ter que dar uma boa olhada no espelho e ver as consequências do que dissemos e fizemos aparecer no nosso reflexo”.
O relatório concluiu 4 pontos:
1. Um crescente corpo de evidências demonstra que as pessoas que são lésbicas, gays ou bissexuais são mais propensas a ter uma saúde mental ruim. Isso pode variar desde ansiedade, depressão e problemas com a imagem do corporal até pensamentos de auto-depreciativos e suicidas.
2. Esta propensão para a saúde mental ruim é causada por pessoas que experienciam homofobia e por um viés heteronormativo da sociedade que comunica a mensagem explícita ou implícita de que a heterossexualidade é a norma e qualquer outra coisa é inferior.
3. No Reino Unido, as igrejas locais são um dos maiores “discriminadores organizados” das pessoas LGB. Os cristãos são também o maior agrupamento de pessoas que alimentam atitudes negativas sobre relações entre pessoas do mesmo sexo na mídia e na sociedade.
4. A Igreja deve assumir uma parte majoritária da culpa pelos problemas de saúde mental de pessoas lésbicas, gays ou bissexuais. A igreja deve aceitar o papel que tem, ainda que não intencional, desempenhado na saúde mental e física das pessoas LGB, incluindo ansiedade, depressão e, por fim, um risco para a sua saúde física e até mesmo suas vidas.