Um casal do Alabama, nos Estados Unidos, foi acusado por crimes de abuso sexual, sodomia e violação após Sean Cole, de 29 anos, pedir a sua namorada, Khadeijah Moore, de 21, para que mantivesse relações sexuais com o filho de 11 anos – que sofre de autismo – por temer que ele fosse homossexual.
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Ambos os suspeitos estão em prisão preventiva e aguardam o julgamento no tribunal local. O menino vive com a mãe no estado da Geórgia, e foi fazer uma visita ao pai durante o feriado do dia de Ação de graças, comemorado no país norte-americano tradicionalmente na última semana de novembro, quando aconteceu o episódio.
De acordo com o relato do processo, Sean teria flagrado o filho em uma posição “comprometedora” com outro rapaz, e teria ficado muito furioso. Com isso, pediu a Khadeijah que fizesse sexo com a criança.
O crime foi denunciado pela mãe do garoto que soube do caso após o menino fazer vários questionamentos sobre sexo, assim que retornou da casa do pai e acabou contando o que aconteceu. O casal foi detido em janeiro deste ano, após o registro da queixa.
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Em sua declaração, o promotor de justiça Tim Douthit entendeu que o pai não agiu por impulso sexual uma vez que “não existem provas de que este nutre algum tipo de atração sexual pelo filho ou outras crianças”, mas sim porque “estava convencido de que o poderia ‘converter à heterossexualidade'”.
Diante das autoridades, o menor se sentiu culpado pelo ocorrido, afirmando que se sentiu responsável por desiludir o pai. A sentença final do processo está marcada para acontecer no dia 24 de maio.