Um pastor tem causado polêmica no Peru, por supostamente sugerir aos seus fiéis que matasse todos os gays, pois os mesmos “não são coisa de Deus”.
A declaração foi dada durante uma pregação de Rodolfo González Cruz, líder do Movimento Missionário Mundial no Peru, na qual pedia as pessoas presentes, que marchassem contra a política do governo local, que sugere o estudo de igualdade de gênero, algo que para ele é visto como “propaganda gay”.
“Os homossexuais devem morrer assim como os corruptos e os ateus, porque não são obra de Deus. Se encontrarem duas mulheres fazendo sexo, matem as duas, se encontrarem uma mulher fazendo sexo com um animal, matem ela e matem o animal (…) em nome de Jesus”, pediu Gonzalez em uma gravação retirada de um trecho da ocasião.
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As palavras chocaram a comunidade LGBT peruana e fez com que o Ministério Público do país abrisse uma investigação pelo crime de incitação ao ódio.
Diante da repercussão negativa, o pastor se retratou. Na página do Movimento Missionário Mundial no Facebook, ele disse que apenas reproduziu passagens do Antigo Testamento e que as mesmas não condizia com a atual realidade. “As boas novas para todo ser humano é que já não vivemos sob as leis do Antigo Testamento”, disse no comunicado.