BBB 23

Paula se desculpa com Gabriel Santana após chamá-lo de gay

A biomédica viu seu erro e admitiu que sabe os preconceitos que o rapaz e outros sofrem pela orientação sexual

Gabriel Santana
Gabriel Santana (Foto: Divulgação/Carlo Locatelli)

Após Paula chamar Gabriel Santana de “gay” na festa do BBB 23 na madrugada de quarta-feira (1), mesmo sabendo que o rapaz é “bissexual”, pois no início do programa ele se apresentou e afirmou gostar de homem e mulher, o brother não gostou nada do termo usado pela sister, que foi conversar com o ator depois que percebeu a insatisfação dele.

Reprodução/Twitter

Segundo Gabriel, a bissexualidade é algo “invisibilizado”, esse foi um dos motivos pelo qual ele se assumiu ao entrar no programa.

Eu quero saber se você não gostou da brincadeira. Você me desculpa, porque é uma brincadeira que eu tenho com os meus amigos. Mas se eu feri seu coração, me desculpa”, pediu a moça. Eu não levei para o coração. Posso me abrir com você e falar por que eu não gostei”, disse o ator. Eu quero saber”, garantiu a biomédica.

“Até eu entrar no programa, eu não era assumido bissexual. Eu me assumi aqui dentro”, explicou o jovem. “Tá falando sério, Gabriel?”, questionou Paula. “Sim! E a bissexualidade masculina é muito invisibilizada”, completou o Mosca.

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A biomédica viu seu erro e admitiu que sabe os preconceitos que o rapaz e outros sofrem por sua orientação sexual: “Eu fiquei sabendo que dentro do mundo de vocês, vocês são muito julgados. Tanto homens, quanto mulheres”. Em seguida o ex-Chiquititas falou que essa fala o deixa desconfortável pelo fato do julgamento “fora da comunidade”.

Eu sinto pouco. Mas no trato com as pessoas que não são da comunidade, para homens eu sou sempre a ‘bichinha’. Eles vão me tratar como o amigo gay e as mulheres vão me tratar com a amiga gay. As mulheres sempre têm essa intimidade comigo e eu falo: ‘Eu não quero ter essa intimidade porque tenho tesão em você’”, disse.

“Outro dia, a Key fez algo muito sem querer. Ela falou: ‘Pega na minha bunda’. E eu falei: ‘Não vou pegar, p*rra, eu tenho tesão’. O bissexual homem é sempre visto como gay. Já a mulher bissexual é sexualizada. Então isso me gera gatilhos. Quando eu faço uma coisa aqui, fico lutando com outras mil coisas na minha cabeça”, concluiu Gabriel.

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