Natal
Sungas, cuecas e chinelos
com 50% de desconto
enquanto durar os estoques
Utilize os cupons:
SUNGASPRIDE
CUECASPRIDE
CHINELOSPRIDE
Natal Pride Brasil
Cura gay

Penelopy Jean relembra momentos de tristeza em sua infância e adolescência

Renato Ricci conta que sua arte drag surgiu de uma necessidade de se proteger

Publicado em 07/12/2022

Penelopy Jean é uma drag queen criada por Renato Ricci, apresentadora do reality drag Me As a Queen, do canal E!, e jurada fixa do Canta Comigo, da Record, ela conta que a arte drag surgiu de uma necessidade de se proteger, e também de esquecer os anos de sofrimento que teve em sua infância e adolescência por ser gay.

Em entrevista ao podcast “Não É Nada Pessoal”, Renato falou que apanhou várias vezes na escola só por ser gay. E que a diretora do colégio , em vez de protegê-lo, o encaminhou para um “tratamento” com psicólogo para passar pela “cura gay”.

“A diretora chamava a minha mãe e falava que ela tinha que me levar no psicólogo. Mas o problema ali não era eu”, disse o apresentador. “A ideia da direção [da escola], na época, não era: ‘Leva no psicólogo para entender’. Era: ‘Leva no psicólogo para dar corretivo, para resolver o problema’.”

Penelopy Jean lembra que sua vida começou a piorar na adolescência quando entrou para o Ensino Fundamental, onde o bullying passou a ficar mais forte. Renato apanhava na escola frequentemente por ser gay, mas o que deixou ele mais triste foi a rejeição dos colegas de sala, que fugiam dele na hora de fazer trabalhos em grupo e até mesmo interação coletiva em sala.

As piores violências são aquelas que a gente ouve e as pequenas atitudes que destroem a gente. Eu lembro que o pior era na hora de fazer trabalho em grupo, porque eu era totalmente excluído. Isso também é um dos motivos de eu buscar tanto a minha aprovação e reconhecimento pela minha drag, buscar pessoas que me admirem e queiram estar comigo, porque a gente sofre muito quando sendo uma criança LGBTQIA+. Foi muito triste tudo o que eu vivi“, relembrou.

“Minha mãe me ajudou muito no lado espiritual. Minha família sempre foi Kardecista, quando eles me levaram lá [no centro] me ajudou muito, conversar com alguém ali que me deu total suporte e motivação. E foi bem nessa época que eu estava cogitando fazer… você sabe bem o quê. Foi o que me impediu de fazer isso, foi a parte espiritual”, desabafou.

© 2024 Observatório G | Powered by Grupo Observatório
Site parceiro UOL
Publicidade