A Glaad, uma das maiores entidades LGBTQIAPN+ dos Estados Unidos, divulgou relatório anual sobre visibilidade da comunidade na televisão do país, e apontou que apesar do aumento no número de personagens da comunidade, existe uma probabilidade de queda em 2026.

Segundo a 20ª edição do estudo Where We Are on TV (Onde nós estamos na TV), feitas entre junho de 2024 e maio deste ano, houve um aumento de 4% na temporada, de de 468 para 489. Todavia, 201 desses não retornarão ao ar devido a cancelamentos ou encerramento de séries, formato de minissérie ou morte ou saída de personagens destas produções.

Ao todo, 159 personagens (33%) não voltarão porque a série foi cancelada ou foi concluída. Para se ter uma ideia, nos oito principais serviços de streaming - AppleTV, Disney+, HBO Max, Hulu, Net-flix, Paramount+, Peacock e Prime Video, a Glaad contabilizou 233 personagens LGBT regulares e 139 recorrentes, totalizando 372.

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No streaming, foram 45 personagens a mais do que no período anterior. Na TV aberta, foram contabilizados 53 personagens LGBI recorrentes - 11 a menos que no período entre 2023 e 2024.

Sobre recortes por sexualidade, dos 489, 39% eram gays, 27% lésbicas, 20% bissexuais, 2% héteros e 4% indetermina-dos. Cerca de 7% foram definidos apenas como "queer", que não é uma orientação sexual.

No recorte por etnias, 45% eram brancos, 17% negros, 12% asiáticos, 11% latinos, 8% multirraciais, 1% árabe e 1% indígena. E por identidade de gênero, 33 dos 489 eram transgênero (6,7%), dividido entre 24 mulheres trans, 7 homens trans e 2 não-binários.