Uma pesquisa, realizada através do site do sindicato dos jornalistas, busca levantar uma média de discriminação que profissionais LGBTs sofreram dentro de redações e outros ambientes comuns ao trabalho de comunicação. O estudo foi criado como forma de dar base a Comissão de Jornalistas LGBT, criada em maio deste ano e visa levantar questões para a organização do debate e pautar reivindicações e iniciativas da categoria.
A enquete ainda não foi encerrada, e pode ser respondida aqui, mas até o momento, 39,3% das pessoas que responderam o questionário afirmaram já ter sofrido algum tipo de preconceito por causa da sua orientação sexual ou por apenas ter sido identificado como gay, lésbica, bissexual ou transgênero. Já 17,9% não tem certeza se realmente já sofreu algum episódio discriminatório.
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Piadas no ambiente de trabalho, tratamento diferenciado, até ofensas abertamente homofóbicas como insultos e xingamentos foram apontadas como demonstrações de preconceito entre os participantes da pesquisa, que ainda declararam sofrer discriminação nas oportunidades de trabalho, desde no momento de receber uma promoção, quanto a exclusão em determinadas editorias, como esporte.
Jornalistas LGBT ainda reivindicaram o direito de licença maternidade e paternidade no caso de adoção homoafetiva de crianças, questões sobre as pautas ligadas a comunidade, além da inserção de pessoas trans no mercado de trabalho.