Para quem sofre com o processo de osteoartrite, principalmente na região da articulação temporomandibular (ATM) as novas tecnologias aliada com a ciência que pesquisa sobre células tronco tem se demonstrado um campo promissor para a cura desta patologia.
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A articulação temporomandibular (ATM) é uma das articulações mais usadas no corpo humano, pois engloba os músculos da mastigação, fala, respiração e deglutição. A osteoartrite (OA) é uma doença degenerativa, de alta prevalência, caracterizada por degeneração progressiva da cartilagem, remodelação óssea subcondral, sinovite e dor crônica. A cartilagem condilar da ATM é um tecido avascular e compressível composto por fibras de colágeno densas e proteoglicanos extracelulares, que protegem a articulação contra danos durante a compressão mecânica, fato que ocorre durante o processo de fechamento ou apertamento dos dentes.
De acordo com o doutor e mestre em Biologia Oral, especialista em DTM, pesquisador pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, João Marcos Mattos, a osteoartrite da ATM é um distúrbio multifatorial, cujo entendimento da patogênese da degeneração da cartilagem da ATM pode ajudar a identificar possíveis alvos e intervenções terapêuticas mais precisas. Atualmente, as formas de tratamentos são realizadas por procedimentos cirúrgicos, artroscopias e colocação de próteses.
“Essas limitações terapêuticas para doenças graves da ATM levaram ao aumento do interesse em estratégias regenerativas que combinam células-tronco, estruturas implantáveis e moléculas bioativas bem direcionadas. Ter sucesso na regeneração funcional e estrutural da ATM é muito desafiador”.
Os recentes avanços na medicina regenerativa, segundo Dr João Marcos Mattos, podem fornecer soluções para a regeneração da ATM. No entanto, alerta que a regeneração anatômica, estrutural e funcional da ATM é muito desafiadora e específica.
“Estratégias e biomateriais inovadores são absolutamente cruciais, pois a ATM pode ser considerada um dos tecidos mais difíceis de se regenerar devido à sua capacidade de cicatrização limitada e suas propriedades histológicas e estruturais únicas. A ATM necessita de prevenção a longo prazo de suas adesões ossificadas ou fibrosas”, diz o especialista.
Dr João Marcos Mattos explica que a chave para essa regeneração complexa é a funcionalização por moléculas ativas como: IGF-1, TGF-β1 ou b-FGF, cuja regeneração pode ser otimizada pela funcionalização nano/microassistida e por sistemas de distribuição de drogas espaço-temporais, orquestrando a formação 3D dos tecidos da ATM.
Saiba mais sobre Dr. João Marcos Mattos através do Instagram: instagram.com/drjoaomarcosmattos