Pesquisa revela que pelo menos 80% das pessoas LGTBQIA já sofreram algum tipo de abuso na internet. O novo relatório é do Instituto Galop que verificou usuários de internet nos últimos cinco anos.
Segundo o relatório, as formas de bullying incluíam desde assédio até ameaças de violência física. O estudo perguntou a 700 membros da comunidade LGBTQIA os quais oito, em cada dez, haviam relatado uma forma de bullying online, com um em cada cinco dizendo que haviam sido abusados mais de 100 vezes.
No que diz respeito às pessoas transexuais, 93% delas enfrentaram alguma forma de bullying online. Enquanto isso, menos de 70% dos membros cis da comunidade LGBTQIA enfrentaram bullying.
“Existem páginas e páginas de comentários anti-trans na web dizendo que devemos ser mortos, ter doenças mentais e ser pedófilos”, escreveu uma pessoa. Os tipos de abuso variaram, com 97% dos casos sendo insultos, ameaças de violência física perfazem 63% dos casos, ameaças de violência sexual perfazem 41% dos casos, ameaças de morte perfazem 39% dos casos e expulsa alguém que inventa 34 % de casos.
Mais da metade (58%) dos incidentes ocorreu no Facebook, no Twitter foi 34%, comentários em sites contam 19%, Instagram 17, YouTube 13% e aplicativos de namoro 11%.
Segundo o site Gay Times, o relatório aponta que alguns dos abusos também vieram da comunidade LGBTQIA. Pessoas que eram bissexuais, não-binárias, transgêneros ou assexuais, entre outras minorias sexuais, disseram que foram alvejadas por outros membros da comunidade.
O relatório completo pode ser baixado neste link, em inglês.