Como forma de facilitar o processo de redesignação de gênero, a prefeitura de Araraquara, no interior de São Paulo, em parceria com a Defensoria Pública do Estado, realizou neste sábado (27), o programa Retifique-se, que cadastrou dez pessoas para realizar o processo de mudança do civil.
O número de assistidos surpreendeu os órgãos envolvidos, já que ultrapassou a procura do ano passado, que contou com nove atendimentos. O objetivo do programa é mapear estas pessoas. “Queremos identificar para saber de fato quais as políticas públicas que devem ser realizadas para esses indivíduos em específicos”, afirmou Filipe Bruneli, assessora de políticas LGBT dê Araraquara.
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Ao contrário do nome social, que não omite o nome civil dos documentos oficiais, a retificação faz a mudança em todos os registros do indivíduo em questão, fazendo com que o antigo nome de batismo deixe de existir. A medida visa evitar episódios de constrangimento.
“Uma pessoa que passa por uma hormônioterapia, um processo transexualizador, ela ainda carrega um nome do passado, isso pra ela é algo causa pânico para ela”, relatou Brunelli.