Pioneira como trans no funk, Garota X fala sobre representatividade na música: "Fui precursora do movimento"

28/12/2017 10:51
COMPARTILHE
A funkeira trans Garota X

A funkeira trans Garota X [Foto: Divulgação]

Se a comunidade LGBT nunca se viu tão representada na música, como neste ano, com nomes como Pabllo Vittar, Mulher Pepita, Lia Clark, Liniker e Glória Groove, muito antes uma mulher trans já levava o movimento para dentro dos bailes funk e programas de TV: a Garota X.

Em entrevista ao site TV Show, ela que completa 15 anos de carreira em 2017, diz se sentir orgulhosa de ser uma das primeiras a se apresentar assumidamente como trans. "Ajudei a construir esse momento. Fui a precursora deste movimento transgênero.", declarou. 

Leia Mais:

Thammy Miranda curte dia de sol com namorada em praia do nordeste

"Gritava tira, tira!", revela Nany People sobre estranhamento com pênis na infância

Contratada em 2002, pela Furacão 2000, a funkeira lembra que o país vivia outra realidade de aceitação da diversidade sexual, e que sofreu muito preconceito. "Me tacavam latinha e copo de bebida quando percebiam que eu era trans e estava no palco", lembrou.

Sobre as novas artistas que despontam no cenário nacional, a Garota X garante não ter rixa com nenhuma delas, e que torce pelo sucesso de todas. "Torço muito para que todas estejam no topo das paradas. Quanto mais representatividade melhor", afirmou.

Mais notícias do autor

linkedin facebook pinterest youtube rss twitter instagram facebook-blank rss-blank linkedin-blank pinterest youtube twitter instagram