Se a comunidade LGBT nunca se viu tão representada na música, como neste ano, com nomes como Pabllo Vittar, Mulher Pepita, Lia Clark, Liniker e Glória Groove, muito antes uma mulher trans já levava o movimento para dentro dos bailes funk e programas de TV: a Garota X.
Em entrevista ao site TV Show, ela que completa 15 anos de carreira em 2017, diz se sentir orgulhosa de ser uma das primeiras a se apresentar assumidamente como trans. “Ajudei a construir esse momento. Fui a precursora deste movimento transgênero.”, declarou.
Leia Mais:
Thammy Miranda curte dia de sol com namorada em praia do nordeste
“Gritava tira, tira!”, revela Nany People sobre estranhamento com pênis na infância
Contratada em 2002, pela Furacão 2000, a funkeira lembra que o país vivia outra realidade de aceitação da diversidade sexual, e que sofreu muito preconceito. “Me tacavam latinha e copo de bebida quando percebiam que eu era trans e estava no palco”, lembrou.
Sobre as novas artistas que despontam no cenário nacional, a Garota X garante não ter rixa com nenhuma delas, e que torce pelo sucesso de todas. “Torço muito para que todas estejam no topo das paradas. Quanto mais representatividade melhor”, afirmou.