A Polícia Civil do Rio de Janeiro abriu investigação para o caso do homem que foi encontrado morto com 17 facadas no dia 13 de maio, no Complexo de favelas da Maré, na Zona Norte do Rio. As primeiras informações dão conta que a vítima sofreu crime de homofobia.
De acordo com uma testemunha que deu entrevista ao G1, Luiz Pereira, de 53 anos, teria se encontrado com um garoto de 18 anos e o levado para sua casa por voltadas 5h, do domingo (12).
“Ele foi assassinado no domingo [12]. Só foram encontrar o corpo às 7h na segunda-feira pelos familiares. Estava dentro de casa. Dizem que ele saiu com um menino de 18 anos e foram para a casa dele. E ele foi morto no horário entre as 6h e as 7h. A gente só conseguiu retirar o corpo na terça-feira”, contou a testemunha.
“Depois que encontramos o corpo, a gente acionou todo mundo, Polícia Civil, IML, todo mundo. Na terça-feira, teve uma perícia na Maré com três caveirões, e a Defesa Civil retirou o corpo. Mataram ele com 17 facadas e depois o garoto tentou degolar a cabeça dele”, completou.
Os avanços na investigação do caso de Luiz coincidentemente acontecem logo após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter decidido através de votação, criminalizar a homofobia nesta quinta-feira (23). Em vigor, a nova lei prevê que casos de LGBTfobia podem contar com uma punição de três anos de prisão e pagamento de multa.