Postagem homofóbica de igreja evangélica revolta internautas

(Foto Ana Marin/G1)
A fachada da igreja Projeto de Deus localizada na cidade de São Carlos (Foto: Ana Marin/G1)

Uma igreja localizada no interior paulista, vem sendo alvo de reclamações de internautas após publicar uma imagem que causou polêmica entre os usuários do Facebook. A publicação acabou sendo removida após as denúncias de preconceito feitas por internautas.

De acordo com uma matéria do G1, a imagem publicada pela igreja contava com dois desenhos: o primeiro, de um casal heterossexual, e o segundo, de um casal homoafetivo. E no segundo desenho constava a legenda, “Deus fez a família original, diga não à pirataria”.

Postagem homofóbica de Igreja evangélica revolta internautas
Uma postagem no Facebook feita por uma Igreja evangélica comparando relacionamentos homossexuais a produtos piratas causou indignação em internautas (FOTO: Divulgação Facebook)

Na própria postagem, usuários do Facebook de diferentes grupos sociais se manifestaram, incluindo pessoas ligadas ao movimento LGBT, que acharam o conteúdo da postagem homofóbico.

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A igreja chamada Igreja Evangélica Projeto de Deus disse então que eles “estão acostumados com os ataques justamente daqueles que dizem sofrer por serem oprimidos”. A instituição divulgou uma carta aberta explicando que não é contra os homossexuais. O texto da carta diz que “a sociedade laica pode escolher não temer a Deus, mas a Igreja como instituição privada escolhe seguir os ensinamentos bíblicos. Quem quiser fazer parte da Igreja Projeto de Deus deve seguir o CREDO da igreja. É apenas uma questão de escolha”.

Em entrevista ao G1, a advogada Janaina Basilio afirmou que qualquer internauta ofendido pode abrir um processo contra a instituição religiosa. “Inclusive, o Ministério Público pode agir em nome de todo mundo ou a Defensoria Pública. É a mesma coisa que acontece com as músicas preconceituosas que acabam sendo proibidas de tocar nas rádios, elas não citam diretamente uma pessoa, se referem a um grupo de pessoas, sem ser de forma velada”, acrescentou a advogada.
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