Jussie Smollett, de 36 anos, acusado de forjar um ataque racista e homofóbico, teve todas as acusações que pesavam contra ele retiradas, nesta terça-feira (26).
O ator havia sido indiciado por 16 delitos, porém com a reviravolta no caso, ele terá que prestar apenas serviços comunitários, além do pagamento de uma fiança de U$ 10 mil.
O famoso comentou no tribunal de Chicago sobre o episódio. “Primeiro de tudo, quero agradecer minha família, meus amigos, as pessoas incríveis de Chicago e do país todo que rezaram por mim, me apoiaram e me transmitiram tanto amor. Ninguém nunca saberá o quanto isso significa para mim e eu serei eternamente grato. Quero que saibam que nunca foi em vão.”, disse.
Smollett seguiu negando que tenha encenado as agressões para ser promovido na série Empire. “Eu fui verdadeiro e consistente em todos os níveis desde o primeiro dia. Eu não seria filho da minha mãe se fosse capaz de fazer uma coisinha só do que fui acusado”, declarou.
Entendo o caso
Jussie afirmou ter sido agredido por dois homens, na madrugada de 29 de janeiro. Segundo ele, os agressores seriam brancos e e teriam perguntado se ele era “o gay de Empire”. Por conta do ataque o famoso teria quebrado uma de suas costelas.
De acordo com o TMZ, a polícia teria chegado aos irmãos Abel e Ola Osunada. Eles contaram que conheciam Jussie da academia, e que os pagou para o agredirem, indicado, inclusive, onde poderiam inclusive comprar a corda que foi enrolada no pescoço do ator.
Depois do depoimento, os irmãos Osunada, liberaram um comunicado no qual afirmam não serem homofóbicos ou racistas, e que também não eram apoiadores de Trump.
Smollett chegou a ter uma ordem de prisão decretada por falsa denúncia e desordem. No dia seguinte, ele foi liberado após o pagamento de fiança no valor de US$ 300 mil. O valor foi estipulado pelos juízes para cobrir os gastos com o processo. Diante a repercussão negativa, a Fox Studios decidiu retirar o ator da série Empire, na qual interpretava Jamal Lyon.