Uma questão de uma prova feita para avaliar 33 mil estudantes de medicina em universidades da Itália causou polêmica por sugerir que a homossexualidade pode ser apresentada em diferentes níveis nos seres humanos.
“Qual das porcentagens apresentadas nas alternativas representam a melhor estimativa do homossexualismo no homem”, dizia o enunciado da pergunta, na qual os universitários teriam que desenvolver uma resposta a partir de um diagnóstico contra várias doenças.
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A ministra da Educação do país, Valeria Fedeli, lamentou que uma questão como essa fosse apresentada no teste. “É de gravidade sem precedentes que esta pergunta tenha sido feita em um teste de Medicina”, afirmou.
O episódio motivou reações dos ativistas LGBT. “Queremos saber se a comunidade médica italiana ainda acredita que a homossexualidade é uma doença. Queremos saber qual é o objetivo de pedir aos futuros médicos para estimar a homossexualidade nos seres humanos? Há também a estimativa da heterossexualidade?”, questionou Marco Grimaldi, secretário piemontês da esquerda italiana, exigindo retratação da Conferência da Faculdade de Medicina.