O tradicional calendário promovido pelos remadores da Universidade de Warnick, na Inglaterra, em prol da comunidade LGBT, foi banido este ano pela Rússia, país conhecido pela perseguição a homossexuais.
Com uma lei que proíbe a promoção aos direitos LGBT, a nação europeia não contempla, por exemplo, Paradas do Orgulho LGBT ou qualquer outro protesto a favor da comunidade em questão.
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O calendário estrelado pelos Warnick Rowers tem a renda revertida para a Sport Allies, instituição com o objetivo de combater a LGBTfobia no esporte. “Meu coração está com os fãs russos dos Rowers, que estão cada vez mais sujeitos a atos de ódio e discriminação que não devem ser tolerados em qualquer sociedade ao redor do mundo”, condenou o fundador da Warwick Rowers e militante dos direitos LGBT, Angus Malcolm.
“O fato de a alfândega russa rejeitar o nosso calendário não é nada em comparação com o sofrimento que algumas pessoas LGBT enfrentam todos os dias, mas mostra como o problema é mais amplo”, continuou. “Se eles não conseguem lidar com alguns homens nus, então, francamente, isso é muito triste. Putin está promovendo o tipo de masculinidade tóxica que a Sport Allies e os Warwick Rowers querem desafiar”, completou Malcolm.