A imagem de São Sebastião intriga até hoje estudiosos, artistas e admiradores de arte, pois suas representações sempre o mostram de forma mais sexual do que em posição de sofrimento. Quase despido, perfurado por flechas e coberto apenas por faixas, há quem diga que São Sebastião é apresentação do desejo homossexual.
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Segundo o site de noticias Viu!, “o Santo é retratado de forma erótica, despertando desejos sexuais em homens, o que o coloca na consideração do primeiro ícone gay da História”, diz Pereira.
A romancista formada pela Universidade de Harvard, Susan Stag considerou São Sebastião, no dia de seu julgamento e sofrimento retratado nas pinturas, com a luta da comunidade LGBT.” Essa postura imponente diante da dor será uma referência a posterior à Comunidade LGBT que, ainda que sofrendo toda sorte de segregação e violência física e moral, resistem e não desistem da luta”.
São Sebastião na religião de matriz africana está sincretizado pela entidade de Oxóssi, grande caçador, que tem relação com o reino animal e vegetal e com as florestas.