Após a travesti Lanna Hellen ser impedida de usar o banheiro em um shopping em Alagoas, a Justiça do estado condenou o segurança por crime de racismo. A decisão do caso que ganhou repercussão nacional foi informada nesta segunda-feira (07).
O caso aconteceu em janeiro de 2020, quando, segundo Lanna, ela entrou para usar o banheiro, mas foi retirada contra sua vontade pelo segurança. Como reação, ela subiu em cima de uma mesa na praça de alimentação e decidiu filmar toda a situação e acabou sendo levada para uma delegacia.
Segundo o portal G1, a decisão do juiz Ygor Vieira de Figueirêdo, foi de condenar o segurança a cumprir pena de um ano e seis meses, mas foi convertida em trabalho comunitário. Sendo assim ele precisa prestar esse serviço seis horas semanais, além de pagar 10 salários mínimos que serã destinados para uma instituição voltada para a comunidade LGBTQIA+ de Alagoas.
A condenação de racismo se baseia na decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de enquadrar atos de homofobia e transfobia no crime de racismo. Se quiser, o segurança pode recorrer da sentença.