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Série ‘It’s a Sin’ mostra em Berlim como a Aids abalou a vida gay em 1980

Publicado em 03/03/2021

A série ‘It’s a Sin‘ foi aclamada em seu país de origem, o Reino Unido, quando estreou em janeiro. Na história, é contada com episódios dolorosos da epidemia da Aids que atingiu Berlim na década de 1980, e que acabou causando a morte de várias vidas e em especial, as LGBTs. A Aids, o grande tema da produção, estava à espreita desde o primeiro e segundo episódio da trama da HBO Max, ainda sem previsão de estreia no Brasil.

O episódio inaugural da obra, que a crítica especializada classifica como uma das melhores dos últimos anos, mostra uma sequência de cenas de sexo de variadas formas. Mas, o retrato muda e o desfecho sombrio toma conta da trama. Um corpo inerte é deitado num caixão, depois que o personagem morre de uma “doença misteriosa”. A frieza apaga qualquer fogo que havia sobrado da festa orgástica de mais cedo, mas não chega a ser uma surpresa.

As gravações da série escaparam da pandemia da Covid-19, mas para o diretor, Peter Hoar, diz – “No fim eu acho que isso ajudou a série, talvez porque tínhamos um público disposto a pensar sobre esses temas. Mas o tom de ‘It’s a Sin’ e a situação atual trabalharam a nosso favor, porque no fim essa é uma história sobre a vida, sobre o amor. Faz com que as pessoas reflitam que qualquer um poderia ter sido uma vítima lá atrás, assim como agora“, diz ele, em conversa por videoconferência.

Segundo Hoar e o criador da série, Russell T. Davies, era importante que seus personagens mostrassem toda a potência do que foi a comunidade LGBT naqueles anos. E o que ela seria hoje, não fosse a doença que a devastou e a impregnou de ainda mais estigma. “Não queríamos drenar a vida e as cores, porque é justamente sobre isso que a série fala”, afirma Hoar. “Ela é sobre o amor gay jovem e o nosso elenco é formado por pessoas que nós poderíamos ter perdido, se vivêssemos naquela época. Elas não fizeram nada de errado, só estavam se divertindo.”

Trailer:

Hor ressalta que nem mesmo médicos ou enfermeiros tocavam nos primeiros pacientes com HIV. A desinformação e desinteresse que tacharam a Aids de “doença gay”. As fake news, em tempos de coronavírus, continuam, e é por isso que Hoar espera deixar como mensagem a importância da ciência. “Nosso objetivo nunca foi ensinar algo, mas eu acho que é importante conhecer nossa história“, diz Hoar, que também é homossexual, ressaltando os ainda alarmantes dados sobre a Aids.

Sobre o elenco e o enredo:

Segundo Hoar, o elenco de “It’s a Sin” seria formado por atores abertamente gays, para dar credibilidade à história. Talvez por isso, vários deles estão em seus primeiros trabalhos nas telas.

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