Grande atração da festa A Maior do Baile, no clube Monte Líbano, que aconteceu no último sábado (1º), no Rio de Janeiro, Pabllo Vittar viu seu nome envolvido em meio a uma polêmica devido à denúncias de ataques homofóbicos e transfóbicos vindo de seguranças contratados do evento.
De acordo com o jornalista Léo Dias, cinco LGBTs foram agredidos no local da apresentação, mas as denúncias de LGBTfobia foram “inúmeras”, segundo a Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual do Rio de Janeiro (CEDSRIO). Há também relatos que duas pessoas foram encaminhadas para um hospital.
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Um dos agredidos, Jobson Camargo, falou no Facebook sobre a situação: “Só queria avisar que tudo o que passei, passamos, não ficará impune. Vou até o fim”, afirmou ele que também declarou ter presenciado um ataque contra a candidata a vereadora Indianara Siqueira, mulher trans.
Outros envolvidos também se manifestaram sobre o caso. “Mesmo sendo uma festa que prometia ser inclusiva, o grupo foi agredido pelos seguranças que deveriam cuidar do bem-estar de todos”, disse a advogada Maria Eduarda Aguiar, do grupo Pela Vidda. As vítimas devem se reunir agora com o coordenador do CEDSRIO, Nélio Geogini, e do Rio Sem Homofobia, Fabiano Abreu, para discutir o caso.
Através de sua assessoria, Pabllo Vittar afirmou que se encontrava no palco no momento das agressões, e por isso não às presenciou nenhuma das agressões. O comunicado também lembra que nenhum dos seguranças fazem parte da equipe de Pabllo, mas que irão buscar explicações com a organização do evento.