O Grupo San Sebastian, uma das maiores produtoras de eventos para a comunidade LGBTQ+ do Brasil, tem sido alvo de críticas nas redes sociais. Isso porque um dos seus sócios afirmou que a siga LGBTQ+ é uma “maluquice”.
Em entrevista publicada nesta quinta-feira (7) no jornal A TARDE, o empresário André Magal, que é gay, usou em alguns momentos a ultrapassada sigla “GLS” e fez chacota com o fato de novas letras terem sido incluídas na comunidade.
“Agora tem um bocado de sigla. Sei que já tem um T aí no meio, um Y. Acho que GLS engloba tudo. Pô, se é travesti, é gay”, afirmou André Magal, na tentativa de explicar o por que ainda usa a sigla que antigamente designava gays, lésbicas e simpatizantes.
“A San Sebastian nunca se preocupou verdadeiramente com as questões da comunidade LGBTQ+. O grupo está focado somente no publico GGG branco padrão elitista que tem grana; a San é focada no turista gay de Salvador, não na comunidade LGBTQ+ de Salvador”, disse um internauta.
Com a repercussão negativa de sua fala nas redes sociais, Magal usou seu perfil no Instagram para se desculpar com os membros da comunidade que ficaram ofendidos. Segundo o empresário, ele teria conversado com algumas pessoas e entendido seu erro.
“Não tive a intenção de desmerecer ninguém da nossa comunidade. Conversei com pessoas amigas e queridas e entendi a importância de termos todas as letras da sigla LGBTQI+ para que possamos acolher o sofrimento de todos e dar visibilidade aos que são ainda mais discriminados, como os transgêneros e travestis“, disse o empresário através de nota.
“Toda dor deve ser acolhida. Eu já senti e sinto, muitas vezes, a dor da discriminação por ser gay. Em piadas, risadinhas, etc. Dói muito. Sei como é difícil. Peço desculpas e reforço que estamos juntos na luta”, finalizou.