A rede de cafés Starbucks anunciou recentemente que irá custear o processo de transição, incluindo as cirurgias de redesignação sexual, para os seus funcionários e funcionárias transgêneros que trabalham nas unidades dos Estados Unidos.
A empresa também pretende arcar com as despesas médicas que não são cobertas pelo plano de saúde, como redução ou aumento de mama, remoção de pelo ou transplantes e a cirurgia de feminilização facial. A marca ainda assegura que o seguro oferecido aos seus empregados seja assistido da melhor forma com esse tipo de atendimento.
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A vice presidente da área de benefícios da Starbucks, Ron Crawford, explicou o motivo para a iniciativa. “Este não é apenas o desejo da empresa em ser mais inclusiva. Descobrimos em conversas com parceiros trans sobre o como isso seria benéfico e os ajudaria a serem quem são. Como companhia, pensamos em equidade. Adoraríamos ver mais empresas tendo esta atitude”, afirmou ela ao Pink News.
O novo plano é uma parceria do conglomerado de restaurantes em parceria com a Associação Profissional Mundial para Saúde Transgênera (WPATH). “O Starbucks não tem medo de enfrentar a questão ou demandas para que seus funcionários tenham uma saúde melhor e possível. Pensamos juntos em uma lista de possibilidades essenciais como feminilização facial e eletrólise”, ressaltou o representante da companhia Jamison Green.