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Testosterona não destrói a carreira de cantore

O impacto da testosterona na voz não impede o canto

Publicado em 07/12/2023

A testosterona, hormônio produzido pelos testículos, é o único entre todos que afeta a voz de modo permanente. A frequência fica mais grave. Por esta razão, há um mito: pessoas transgêneres que cantam, de modo amador ou profissional, teriam que abrir mão do canto se usarem testosterona.

Pessoas que foram chamadas meninos ao nascer, na adolescência, experimentam mudanças vocais. A oscilação da voz, com tons agudos, frequentemente é embaraçosa. O aparelho fonador é composto por diversas estruturas, não somente as “cordas” vocais. Na puberdade de adolescentes cisgêneres, todo o aparelho passa por mudanças. Inclue a faringe (região da “campanhia”), laringe (onde estão as “cordas” vocais), tórax e pulmões. As pregas vocais (nome correto) crescem em espessura e tamanho.

Quando uma pessoa chamada menina ao nascer passa pela adolescência, não há modificações importantes no aparelho fonador. Algumas pequenas cartilagens (macias e flexíveis) se tornam ossos (duros e rígidos). O uso de testosterona por pessoas trans masculinas pode ocorrer após os 16 anos. O aparelho fonador já está menos propenso a mudanças. Exceto em um detalhe: as pregas vocais, com a testosterona, engrossam (mas não aumentam de tamanho). E, habitualmente, não alcançam a mesma espessura das cordas vocais das pessoas masculinas cisgêneres. Todas essas modificações trazem consequências que variam conforme a idade.

A pessoa trans masculina que começa a usar testosterona após os 50 anos de idade tem uma grande chance de ficar com a voz permanentemente rouca e pouco potente. Quando mais nova, as modificações não são tão acentuadas.

O primeiro ano de uso da testosterona é quando ocorrem as modificações mais importantes. Há limitação no uso da voz para o canto, e a assistência da fonoaudiologia é muito importante. Não é sabido se é possível modificar as alterações na voz através de modificações na dose ou via de administração da testosterona. Importante frisar a existência de profissionais do canto que são pessoas transgêneres. No exterior, Alexander James Adams, Eli Conley, Holden Madagame, Joe Stevens of Coyote Grace, Joshua Klipp, Joshua Riverdale, K. B. Boyce, Liminal Adam, Lucas Silveira, Simon de Voil, Radford Bishop, Rae Larson, River Gordon, and Stormmiguel Flores. No Brasil, Nick Cruz, Benjamim Damini, Julian Santos

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