Um tiroteio aconteceu no oeste dos Estados Unidos nesta última semana, na boate gay (Club Q), em Colorado Springs, deixando ao menos cinco mortos e dezoito feridos. A página do clube, por meio do seu Facebook falou que o local foi vítima de um atirador e de um ataque de ódio. “Nossas orações e pensamentos estão com todas as vítimas, suas famílias e amigos. Agradecemos as rápidas reações dos heroicos clientes que subjugaram o atirador e acabaram com esse ataque de ódio”.
Segundo a polícia em uma coletiva neste domingo (20), o atirador foi detido por duas pessoas que estavam no local. Informaram também que ainda não sabem o motivo do tiroteio, mas que iram investigar se foi crime de ódio e se há mais pessoas envolvidas no caso. O suspeito foi identificado como Anderson Lee Aldrich, de 22 anos, e teria usado um rifle.
Os disparos foram efetuados justamente quando o público comemorava o Dia Internacional da Memória Transgênera, celebrado anualmente em 20 de novembro em homenagem às pessoas trans mortas de forma violenta, segundo o site da Carta Capital.
Joshua Thurman estava no clube no momento dos disparos, e contou aos jornalistas neste domingo que o ataque “foi tão assustador”. “Havia corpos no chão. Havia vidros quebrados, copos quebrados, pessoas chorando. Pensávamos que fosse nosso espaço seguro. Para onde devemos ir?”, perguntou.
O presidente Joe Biden também se pronunciou neste domingo depois do ocorrido, os americanos “não podem e não devem tolerar o ódio”.
“Lugares que deveriam ser espaços seguros de aceitação e celebração nunca deveriam se tornar locais de terror e violência. No entanto, isso acontece com muita frequência. Devemos eliminar as desigualdades que contribuem para a violência contra pessoa LGBTQIA+”, declarou Biden, citado em nota da Casa Branca.