Transexual precisou amputar um abraço após ser agredida em bar de São Paulo

violencia trans
De acordo com a ANTRA (Associação Nacional de Travestis e Transexuais), a cada 48 horas, morre uma pessoa transexual no Brasil (Foto: Reprodução)

Bárbara Brasil negou um cigarro, e isso foi suficiente para que ela fosse agredida brutalmente. A transexual estava em um bar na zona norte da cidade de São Paulo quando o caso aconteceu. De acordo com testemunhas, a agressora tem histórico de desrespeito a LGBTs, fazendo provocações verbais até agressões físicas.

De acordo com o site Ponte, o caso aconteceu no primeiro dia de dezembro. Após ver que não conseguiria o que queria de Bárbara, a mulher quebrou uma garrafa de cerveja e atacou. A transexual esperou uma ambulância enquanto sangrava por cerca de uma hora. Posteriormente, foi levada ao Hospital do Mandaqui, onde os médicos precisaram decidir por amputar o braço de Bárbara.

A mãe da vítima, Simone Maria Pereira Vieira, de 50 anos, descreveu o ocorrido. “A pressão dela estava 4 por 3, teve que tomar quatro bolsas de sangue. Devido a tudo isso, tiveram que grampear uma artéria, e ficou três dias sem circular sangue na parte de baixo da mão. Os médicos precisaram amputar, não teve mais circulação”.

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O Boletim de Ocorrência informa que a identidade da agressora não foi identificada. Tudo o que se sabe, é que ela é esposa de um homem cujo apelido é “Índio”, no entanto, nenhum dos dois foram encontrados.

Bárbara trabalhava como faxineira na região, além de vender perfumes de casa em casa. Pessoas próximas comentam que ela era uma mulher alegre e vaidosa. Desde que foi agredida, tem sentido dificuldade em lidar com todas as consequências. Contudo, conseguiu dar um sorriso para a foto após passar pela cirurgia.

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