Uma pesquisa sobre as consequências do uso do nome social por pessoas trans, provou que respeitar o nome que uma pessoa transgênero se identifica pode diminuir as taxas de suicídio e depressão desta comunidade. Aqui no Brasil, o estado de Brasília já está emitindo identidades que permitem incluir o nome social no documento.
Realizado em 2018 e publicado no site Journal of Adolescent Health, o estudo mostra que cerca de 129 jovens transgêneros foram entrevistados. Durante o estudo os jovens eram perguntados sobre várias questões relativas ao nome social, buscando saber se elas são chamadas como gostariam em casa, no trabalho ou no círculo social.
O resultado foi: Quem pode usar o nome escolhido em mais ambientes apresenta até 71% menos sintomas de depressão, pensa 34% menos em suicídio e tem o risco de tirar a própria vida reduzido em 65%, em comparação aos entrevistados que são constantemente chamados de outras formas.
Além disso o estudo do National Center for Transgender Equality revela que 40% das pessoas transexuais já tentaram o suicídio e uma pesquisa da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, aponta para o fato de que essa comunidade pensar em suicídio 14 vezes mais, em comparação à população geral.