A vereadora Benny Briolly (PSol), de 29 anos, já disse que tinha vontade de deixar o Brasil em razão das inúmeras ameaças que recebe diariamente por ser uma mulher trans. Além dos ataques nas ruas e redes sociais, segundo ela isso acontece até dentro do plenário da Câmara Municipal onde exerce seu cargo.
Diante dessa situação, Benny decidiu passar duas semanas fora do país. Mas a primeira vereadora transexual da cidade de Niterói precisou voltar e revelou ao jornal Metrópoles que vive um conflito.
Ao retomar o cargo, ela disse que não teve apoio e nem mesmo consegue uma escolta policial. Com isso ela poderia estar mais segura, porém, não teve o pedido concedido, algo que é comum e que vários outros políticos conseguem ter.
“Outros parlamentares ganham escolta. O Estado brasileiro é orientado por questões políticas”, destacou, fazendo uma crítica sobre o assunto. Nas redes sociais ela chegou a desabafar: “Tenho muito orgulho da mulher trans, preta e de favela que sou. A transfobia e racismo que sofro nos espaços de poder não vai me derrubar!”.