Em entrevista ao site Pheeno, o ator pornô Victor Ferraz, que causou na semana passada com uma live proibidona no Instagram, comentou o quanto foi difícil e polêmica a transmissão que acabou deletando seu perfil.
O carioca garante que mesmo assim, recebeu mais propostas de trabalho após a transmissão ao vivo. “Apareceram mais eventos, tinha alguns eventos já fechados, mas não pude marcar nada devido ao coronavírus”, lamentou.
Devido a críticas, Victor conta que lida da melhor forma com a pressão: “A galera que está assistindo quer que seja do jeito dela, não é simples você ficar o tempo todo ereto”, explica o ator, que precisou tomar um viagra durante a transmissão.
“As pessoas que estão assistindo cobram demais. Eu acho que as pessoas deveriam ter um pouco mais de consideração e pensar ‘ninguém faz o que ele faz’”, completa.
Sobre posição no sexo, Victor diz: “Não importa o que é, quem eu tiver que ‘marretar’, eu vou ‘marretar’, não faço sexo passivo porque não é de mim isso, eu não tenho vontade de fazer”, explica ele.
Victor conta na live que seu preço varia de R$ 300 a R$ 500 dependendo do tipo de programa e que já atendou a sete pessoa em um único dia. Questionado sobre transar sem camisinha nos filmes, Victor, que é usuário de PrEP, afirma que a procura por sexo desprotegido é mais alta.
Por fim, Victor dá dicas para quem deseja entrar no ramo pornográfico. “Procure uma produtora e mande um e-mail”, conta. “As produtoras geralmente perguntam altura, o que você faz e o que você não faz, pedem exames e perguntam sobre sexo sem camisinha. É só você procurar uma produtora, o que eles mais querem são atores novos”, finaliza.