Um estudo sobre hábitos sexuais publicado na revista Archives of Sexual Behavior comprovou o que alguns já desconfiavam. Com mais de 52 mil participantes, o estudo concluiu que mulheres lésbicas têm mais orgasmos que as heterossexuais. Os investigadores da Universidade Chapman e do Instituto Kinsey ainda revelaram mais detalhes. De acordo com o resultado, mulheres que recebem mais sexo oral, mantêm a relação sexual durante mais tempo e estão mais satisfeitas com sua relação são as que mais têm orgasmos.
Segundo informações do site Sábado, a porcentagem de mulheres que dizem ter mais orgasmos é de lésbicas, 86%. Logo em seguida, vêm as bissexuais, com 66% e, por fim, as heterossexuais, com 65%. Além disso, o estudo fala sobre um orgasm gap, que sugere que os homens têm mais orgasmos que as mulheres.
O autor principal do estudo, David Frederick, comentou sobre a constatação. “Um dos objetivos do estudo é procurar quais são as atitudes relacionadas com as mulheres que têm orgasmos mais frequentes. Nem todas as mulheres querem necessariamente orgasmos mais frequentes, mas para as que querem é importante saber como alterar esta diferença entre gêneros”, afirmou ele. Professor de psicologia na Universidade Chapman, David destacou que o sexo oral foi apontado como uma das principais formas de chegar ao êxtase.
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O que diz a profissional
A sexóloga Vânia Berliz comentou que, apesar de não ter conhecimento sobre esse tipo de estudos, compreende seus resultados. “Se tivermos em mente que a maior parte das relações heterossexuais são penetrativas, e que muitas mulheres não conseguem atingir o orgasmo com a penetração exclusiva, não acho estranho. Muitas vezes, numa relação entre duas mulheres, privilegia-se o toque, a estimulação. Logo, há maior probabilidade de sucesso. [Isso se dá] Também por haver, supostamente, maior conhecimento das suas estruturas de prazer”, explicou.