Zâmbia perdoa mais de 2 mil LGBTs condenados por "atividade homossexual"

Bandeira LGBT (Foto Ilustrativa)
Bandeira LGBT (Foto Ilustrativa)

O presidente da Zâmbia, Edgar Lungu, pedoou na última segunda-feira (25), mais de 2.500 mil pessoas da comunidade LGBTQ+, que foram condenados por “atividade homossexual”.

A decisão do presidente acontece logo após o país ser alvo de uma polêmica envolvendo a comunidade LGBT nos últimos anos. Em novembro de 2019 um casal gay foi condenado por 15 anos, por fazerem sexo “contra a ordem da natureza”.

O caso aconteceu com o casal Japhet Chataba e Steven Samba. Os dois estavam hospedados em um chalé, quando foram flagrados fazendo sexo por um funcionário do estabelecimento.

A situação do casal se tornou tão escandalosa na Zâmbia, que gerou uma crise diplomática. O embaixador dos Estados Unidos, Daniel Foot, abandonou o país se dizendo horrorizado com a decisão, que se baseava em uma lei colonial.

O decreto de Edgar foi concedido para 2.984 presos, com a intenção de celebrar o Dia da Liberdade Africana. Dentre estas pessoas estavam 2.829 homens e 155 mulheres. Conforme o presidente, agora a população carcerária do país é de 19.248 mil pessoas.

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