Aos 56 anos, a cantora Zélia Duncan relembrou sobre quando descobriu a orientação sexual aos 16 anos, e revelou o sentimento que sentia na época. Ela, que decidiu trocar São Paulo pelo Rio de Janeiro para morar com a namorada, desabafou em uma entrevista ao portal “O Globo”.
A cantora completa 40 anos de carreira e com dois novos álbuns, artista, que rodou filme sobre visibilidade lésbica, conta que teve dificuldade em se assumir aos 16 anos: “Tinha vergonha por ser gay, demorei a me sentir digna de estar com todo mundo“. “Uma paciência selvagem me trouxe aqui”, dirigido por Érica Sarmet fizeram com que ela confrontasse antigos demônios e curasse neuras que carregava desde quando se descobriu gay, aos 16 anos (“achava que estava doente, tinha vergonha por ser gay, demorei a me sentir digna de estar com todo mundo“, conta.
Durante a entrevista, ela também revelou que tem aprendido com a nova geração de lésbicas empoderadas. “As meninas de hoje me devolveram o orgulho de ser sapatão”, conta.
Zélia Duncan também mostrou animação em morar com a companheira, a designer e artista plástica Flávia Soares e quatro cachorros. Sobre o futuro do relacionamento, a cantora falou que está “mais assumida do que nunca” e revela planos de se casar em breve. Ela até fez uma música dedicada a amada.
Diz assim: “Tudo que eu faço/ E acho que talvez seja bonito/ É só pra você, é só pra isso/ Pra hoje, pra agora/ Enquanto posso/ Ouvir sua risada sonora”. A canção estará num disco autoral, que sai em junho. Antes dele, nesta sexta-feira (5), ela lança “Minha voz fica”, álbum com canções da compositora sul-mato-grossense radicada em São Paulo Alzira E.