O preconceito faz parte cruelmente da nossa sociedade, sendo alimentado a séculos por uma cultura machista, hétero cis-normativa, onde os valores são de exclusão da minoria. Desta maneira, integrantes da sigla LGBTQIA+ lutam por visibilidade, pois a anos são tratados como doentes, praticantes de modinha, geradores de uma onda de vitimismo em vão.
Muitas pessoas carregam em suas histórias um contexto de muita provação, subestimação e estereotipagem de gênero, consequentemente, os levando a desistir muitas vezes de lutar pela equidade em que a sociedade aparentemente segue impondo contra. Em um mundo machista, tudo que não se caracteriza, regride em um parâmetro de baixo nível.
No estado de São Paulo, tivemos a representação do Clodovil Hernandes, famoso estilista brasileiro, conhecido por comportamento afeminado, elevando tons de preconceito a suas participações. O carioca David Miranda, substituto direto de outro político importante a nosso país, Jean Wyllys, arquival do presidente Jair Bolsonaro. David é marido do americano Glenn Greenwald, o jornalista que revelou os programas secretos de vigilância dos Estados Unidos, efetuados pela Agência de Segurança Nacional.
Recentemente, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, se assumiu homossexual em uma entrevista no programa do Pedro Bial. Ele tornou-se o primeiro governador assumidamente gay no Brasil, sendo um dos poucos da direita em se colocarem a favor da comunidade LGBTQIA+. Outro da direita, Fernando Holiday, pertencente ao estado de São Paulo, atualmente, deputado estadual, um ativista LGBT integrante do MBL (Movimento do Brasil Livre).
Eu sou o Maurício de Britto, colunista de políticas públicas na coluna Politizah (Clique aqui)!