Neste domingo (27), o influenciador e youtuber Felipe Neto, se ofereceu para pagar a multa dos artistas que se posicionarem politicamente no Festival Lollapalooza Brasil, após o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com ordem do Ministro Raul Araújo, decidir aplicar o valor de R$ 50 mil para quem desrespeitar a decisão durante as apresentações no evento.
“Artistas no Lolla, muitos não podem lidar com a perseguição do governo. Caso sejam perseguidos por se posicionarem, nosso movimento ‘Cala a Boca Não Morreu’ se dispõe a ajudá-los com a defesa. Se alguém for condenado e precisar, eu ajudo a pagar essa multa ilegal. Enfrentem!”, escreveu Felipe em suas redes sociais.
Em sua decisão divulgada neste domingo (27), o ministro do TSE entendeu que “A manifestação exteriorizada pelos artistas durante a participação no evento, tal qual descrita na inicial, e retratada na documentada anexada, caracteriza propaganda político-eleitoral”.
Ainda de acordo com a decisão do Ministro, a multa será de R$ 50 mil, caso novas manifestações políticas sejam enfatizadas durante as apresentações no evento. “A realização ou manifestação de propaganda eleitoral ostensiva e extemporânea em favor de qualquer candidato ou partido político por parte dos músicos e grupos musicas que se apresentem no festival”, afirmou Raul Araújo em sua decisão.
Por causa de Pabllo Vittar, TSE proíbe manifestações políticas no Lollapalooza
Neste domingo (27), o ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral, atendeu o pedido do Partido Liberal (PL), nova sigla do Presidente Jair Bolsonaro, e proibiu todas as manifestações políticas no Festival Lollapalooza, que acontece neste final de semana.
Na petição solicitada pelo partido político, Pabllo Vittar é citada por sua apresentação no Festival, por fazer o sinal de L em referência a Lula inúmeras vezes enquanto a plateia xingava Bolsonaro, e por carregar uma bandeira com a estampa do ex-presidente. A cantora britânica Marina também foi mencionada na representação, por xingar o presidente.
Em sua decisão, o ministro do TSE entendeu que “A manifestação exteriorizada pelos artistas durante a participação no evento, tal qual descrita na inicial, e retratada na documentada anexada, caracteriza propaganda político-eleitoral”.
Ainda de acordo com a decisão do Ministro, a multa será de R$ 50 mil, caso novas manifestações políticas sejam enfatizadas durante as apresentações no evento. “A realização ou manifestação de propaganda eleitoral ostensiva e extemporânea em favor de qualquer candidato ou partido político por parte dos músicos e grupos musicas que se apresentem no festival”, afirmou Raul Araújo em sua decisão.
Desesperado, Partido de Bolsonaro aciona TSE após Pabllo Vittar levantar bandeira de Lula no Lollapalooza
Na última sexta-feira (25), a cantora Pabllo Vittar realizou o seu show no Lollapalooza e desagradou a comissão do PL (Partido Liberal), nova sigla do presidente Jair Bolsonaro, ao protestar contra Bolsonaro e erguer uma bandeira de Lula durante a transmissão televisiva.
Neste sábado (26), a direção do partido político protocolou uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a direção do Festival, alegando propaganda irregular gratuita à favor do ex-presidente Lula (PT). Em outros momentos durante os xingamentos da plateia direcionados ao presidente da república, a cantora fazia a letra ‘L’ com a mão, em alusão a Lula.
Além da reclamação sobre Pabllo Vittar, a peça também cita o show da britânica Marina, que protestou contra Bolsonaro e o presidente da Rússia, Vladimir Putin. “A manifestação política realizada em evento de responsabilidade da representada [organização do Lollapalooza] fere inúmeros dispositivos legais”, afirmam os advogados do PL, citados pela Folha de S.Paulo.
“Eis porque a manifestação política em mais de um show, uma em absoluto desabono ao pré-candidato Jair Bolsonaro e outra em escancarada propaganda antecipada em favor de Luiz Inácio negativa e antecipada além de promoverem verdadeiro showmício, sendo indiferente se o evento foi custeado pelo candidato ou se o mesmo esteve presente no ato.”