Desde março do ano passado (2020), estamos vivendo momentos críticos com a pandemia em todo mundo. Em alguns lugares, aos poucos, estão retomando o novo “normal”. Nos Estados Unidos, boa parte de sua população adulta já se encontra vacinada, muitos comércios estão liberados, vários lugares públicos já são possíveis andar sem a utilização de máscaras.
No cenário econômico de comerciantes de cannabis em Las Vegas, foi de mal a pior, como em todos os cenários possíveis no mundo. A empresa Strip, grande fornecedora de maconha nos EUA, viu suas vendas paralisadas, pois a cidade tinha virado um epicentro do vírus da COVID-19. Os cassinos se encontravam fechados, o volume de visitantes caiu para um pouco mais de 100 mil em abril de 2020, dos 3,5 milhões que estavam em janeiro.
A diminuição do público, deixou vários pequenos negócios no estado em situação de crise financeira, incluindo vários do setor de cannabis no país. Durante o período pandêmico, várias ordens pelo governo foram impostas, muitas delas, inconsistentes em relação a saúde pública. A grande dúvida ficava se as empresas de cannabis seriam consideradas “essenciais” ou não. A indústria chegou a ter um momento de ruptura durante os picos da COVID-19.
As vendas legais de maconha nos Estados Unidos ultrapassaram a marca de US $ 17,5 bilhões em 2020, um aumento de 46% sobre as vendas de 2019. Muitos americanos vem a necessidade tão excessiva de ter guardado estoques de maconha, em que alguns dele compararam o grau de importância com o estoque de papel higiênico para uma família. A indústria encontrou uma maneira de até levar via delivery para os aderentes.
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