Na última semana, a empresa Impossible Foods Inc, anunciou que está se preparando para uma listagem pública em que pode elevar a tradicional fabricante de hamburgueres de origem vegetal em uma avaliação de US $ 10 Bilhões de dólares. Isso nos mostra o potencial de expansão deste seguimento nos Estados Unidos e o quanto a carne vegetal está pode ser vista como uma válvula de escape saudável e lucrativa.
Olhando para o Brasil, também é fácil identificarmos a presença de plant-based foods em gôndolas nos supermercados quando estamos por lá. Os produtos de origem vegetal estão expandindo no nosso país, pelo aumento de aderentes do veganismo e a baixa da presença da carne bovina nas refeições dos brasileiros. Por mais que o Brasil esteja em 5° lugar no ranking de consumo da proteína animal no mundo, ano passado esta aderência reduziu em 47%.
Nesta mesma pesquisa realizada pelo Ibope em conjunto com o The Good Food Institute (GFI), podemos constatar que 60% dos voluntários declararam que preferiram vegetais ao invés de carne, pelo menos uma vez na semana. Como destacamos um pouco acima, um dos fatores externos também foi o aumento do preço da carne em 2020. Porém, já temos até nome para está fase de transição do veganismo esporádico, o popular “flexitarianismo”, como muitos chamam os adeptos por vegetais de maneira não programada.
O grupo de pessoas que estão preferindo aos poucos os vegetais ao invés da carne também aumentou em nível de mercado. Antes em 2018 eram apenas 28%, no final de 2020 saltou para 50%. Vendo de maneira estratégica, a empresa brasileira Sadia acredita que em dois anos a proteína vegetal representará 10% do seu faturamento. Tudo indica que no futuro metade das pessoas serão veganos, e a outra metade apoiadores desta causa.