A LGBTfobia é um tema social super relevante para o momento em que vivemos, tendo como contextualização o ódio em que muitas pessoas LGBTs sofrem constantemente no seu dia a dia. Este termo vem ampliar as marcas do preconceito para toda uma comunidade, não sendo apenas direcionado esta hostilidade a homossexuais – lésbicas e gays – como antes era caracterizado pela expressão homofobia.
Ao decorrer do mundo existe uma luta comum contra a homofobia por nossa comunidade LGBTQIA+, trazendo para um conceito mais amplo, LGBTfobia. Tendo até o dia 17 de maio em prol desta ação de todos, sendo uma das datas mais importantes para o movimento, tendo como referência um feito histórico há 31 anos atrás. A OMS (Organização Mundial da Saúde) deixou de considerar a homossexualidade como doença, sendo retirada da lista de classificação Internacional de doenças e problemas relacionados a saúde (CID).
Desta maneira, precisamos cada vez mais mostrar para as pessoas que nossa luta consiste em uma única palavra, respeito, tratando-nos com a igualdade que precisamos. Não podemos nos deixar de posicionar, não podemos nos calar diante de todo o preconceito. Como membro de uma sociedade, precisamos de políticas públicas que deem espaço e oportunidade, favorecendo a equidade. Precisamos de ter espaço para ouvir e compreender, termos voz em uma sociedade preconceituosa.
Em nossa sociedade, devido não ocorrer políticas publicas para entendimento dos casos de violência a comunidade LGBTQIA+, temos dificuldades de dimensionar as ocasiões de violências no nosso país. A pesquisa mais próxima foi realizada em 2016 pela Pesquisa Nacional sobre o Ambiente Educacional no Brasil, constatando com 35,6% a violência mais comum ser a psicológica, sendo seguido com 35,1% pela discriminação, em terceiro lugar ocupa a violência física. Compondo o péssimo ranking na quarta e quinta posição, respectivamente, violência institucional e negligência.
Eu sou o Maurício de Britto, colunista de políticas públicas na coluna Politizah (Clique aqui)!