Políticas Públicas

Ser LGBT deixou de ser doença no mundo a muito tempo; Entenda

Por muitos anos integrantes da nossa comunidade eram vistos como doentes

Menino simbolizando uma vítima de LGBTfobia
Menino simbolizando uma vítima de LGBTfobia (Foto: Reprodução)

Até a década de 80, ser LGBTQIA+ era visto como uma doença mental a todos que se colocavam como parte integrante da nossa comunidade. Foram anos de muitos esforços de várias personalidades do nosso movimento para chegarmos nas pequenas, porém, importantes conquistas, como se trata da exclusão da nossa comunidade no quadro de doenças da OMS.

Apenas em 17 de maio de 1990, nossa comunidade foi retirada a homossexualidade da classificação de doença da Organização Mundial da Saúde (OMS). Especialmente do segmento que trata a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados a Saúde (CID). Essa conquista não inibiu em mais de 70 países o fato de ser LGBT como um crime a honra da Pátria.

Devido a essa origem, o termo homossexualismo compõe um significado preconceituoso, sendo utilizado por muitas pessoas da nossa sociedade como uma palavra de referência e sinônimo da nossa comunidade. O “ismo” em latim com sentindo de doença, assim dessa forma a somatória de prefixos “homo” + “ismo” tem como mensagem equivocada transmitir nossa homossexualidade como doença.

Muito tempo depois, a transexualidade veio deixar de ser doença no quadro da OMS somente em junho de 2018. Estas conquistas, se resumem o sentimento a uma frase muito utilizada por nossos avôs, antes tarde do que nunca. Porém, essas marcas nos incomodam até hoje, por meio dos preconceitos ou dos equívocos em que nossa sociedade cometeu conosco nos últimos dois mil e tantos anos.

Eu sou o Maurício de Britto, colunista de políticas públicas na coluna Politizah (Clique aqui)!

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